Um novo projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderá reforçar a mobilidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O chamado Eixo 13, apresentado no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) do município e detalhado no Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), elaborado pelo BNDES em parceria com o Ministério das Cidades, propõe a ligação entre o Terminal Jardim Oceânico, onde opera a Linha 4 do Metrô, e o Terminal Alvorada, principal entroncamento do BRT TransOeste.
A ainda prefeitura tem planos de transformar eixos de BRT em VLT, com cerca de 160 veículos. Outra linha estudada prevê a chegada do sistema até a Vila Isabel.
Já sobre o eixo 13, o traçado de 8,9 quilômetros previsto para o novo VLT seguiria pela Avenida Lúcio Costa, paralelamente à Avenida das Américas, onde já opera o corredor de BRT. Apesar da sobreposição geográfica com o sistema existente, o projeto foi mantido na rede planejada para avaliação dos impactos e de possíveis integrações entre os modais.
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Embora o estudo preliminar ainda não defina o posicionamento das estações, o ENMU incluiu pontos estimados ao longo do trajeto para fins de cálculo de demanda e viabilidade. A projeção aponta um potencial de atendimento de até 105 mil passageiros por dia, com um custo estimado (CAPEX) de R$ 979 milhões. O levantamento, no entanto, ainda não contempla projeto funcional, estudo de impacto ambiental ou estimativas de operação (OPEX).
A proposta de um novo VLT na Barra da Tijuca surge como uma alternativa para diversificar a oferta de transporte público na região e integrar modais sobre trilhos e de média capacidade. A decisão sobre sua implementação, no entanto, ainda depende de análises técnicas, econômicas e ambientais mais aprofundadas.
