O estudo contratado pelo Metrô de São Paulo para embasar o projeto da futura Linha 22-Marrom — que pretende ligar Cotia à capital — passou por um aditivo contratual. A alteração foi motivada por uma mudança no traçado previsto, exigindo a realização de serviços adicionais, como aerofotogrametria e produção de novos materiais cartográficos. Com isso, o valor do contrato aumentou em R$ 102 mil, totalizando agora R$ 8,1 milhões.
A eventual mudança no trajeto não foi revelada. No projeto conhecido até agora, a linha atenderia, além da capital, os municípios de Osasco, com duas estações (Victor Civita e Santa Maria) e Cotia, com 7 estações (Granja Viana, Mesopotâmia, Estrada Embu, Parque Alexandra, Sabiá, Santo Antônio e Cotia).
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Atualmente, o projeto encontra-se na fase de anteprojeto de engenharia e estudos geotécnicos — etapa preliminar ao projeto básico, que antecede o projeto executivo e, por fim, a fase de obras. Apesar da grande expectativa da população, o governo estadual costuma evitar a definição de prazos para a entrega, a fim de não alimentar promessas incertas.
Essa cautela, no entanto, não foi seguida pelo prefeito de Cotia, Welington Formiga (PDT), que divulgou em suas redes sociais uma estimativa para a operação da linha:
“O processo levará cerca de um ano e meio para obter as licenças ambientais, seguido por mais dois anos de elaboração do projeto. Depois, serão oito anos de construção até a entrega da obra. Se Deus quiser, em 2036, as próximas gerações poderão usar o metrô — de Cotia até o centro de São Paulo — em apenas 38 minutos”, declarou o prefeito.
Seguindo essa projeção, as obras teriam início por volta de 2028. Para que isso aconteça, a contratação do projeto básico deverá ocorrer até 2026.
