Enquanto São Paulo planeja a extinção do sistema de trólebus, cidades ao redor do mundo seguem apostando na tecnologia como uma das alternativas para o transporte limpo.
A fabricante polonesa Solaris Bus & Coach informou que assinou um contrato para fornecer 73 trólebus articulados Trollino 18 para a capital da Lituânia, Vilnius. O acordo faz parte de uma estratégia mais ampla para modernizar o sistema de transporte público elétrico da cidade e apoiar suas metas de mobilidade de emissão zero a longo prazo.
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Os novos trólebus de 18 metros substituirão modelos mais antigos, em operação desde 2004, quando a Solaris entregou pela primeira vez unidades de 15 metros para Vilnius. Os veículos mais recentes contarão com baterias de bordo, permitindo até 20 km de operação autônoma além da catenária aérea.
Os primeiros veículos começam a chegar já em 2026. A cidade também está recebendo uma frota de 91 trólebus Škoda de 12 metros, adquiridos por meio de uma licitação realizada em meados de 2023.
Na cidade de São Paulo, segundo uma reportagem do Diário do Transporte, o prefeito Ricardo Nunes afirmou que o sistema pode acabar até 2029. Nunes cita o custo da rede, em torno de R$ 20 milhões para manter o sistema funcionando. A rede atual poderia alimentar trólebus que podem operar também com bateria, dispensando carregadores nas garagens.
A medida vai na contramão do que vem sendo adotado em alguns países ao redor do mundo. Por exemplo, cidades como Esslingen, Vancouver, Sarajevo, Praga, Tallinn e Bolonha foram algumas que anunciaram a aquisição de novos veículos só em 2025, segundo levantamento feito por este site.
Em Quito, serão 60 trólebus que podem rodar sem a rede elétrico em trechos sem alimentação aérea.
