Metrô de SP revitaliza máscaras das frotas de trens; Via Trolebus acompanha trabalho em Itaquera
Um trem do Metrô pode operar durante muitas horas do dia, levando em conta que a operação ocorre das 4h40 até a meia noite, e em alguns casos, sofrem o efeito natural do desgaste em condições naturais, como ventos e chuvas.
O Metrô de São Paulo está realizando a revitalização das máscaras frontais de todas as suas frotas de trens. O Via Trolebus acompanhou de perto o processo de recuperação da “cara do trem”, no Pátio Itaquera.
Nos últimos 12 meses, de acordo com a operadora, 31 máscaras foram revitalizadas: 15 na Linha 1-Azul, 3 na Linha 2-Verde, 12 na Linha 3-Vermelha e 1 na Linha 15-Prata.


Assim que o trem é escalado para a repaginação, ele é deslocado para o pátio correspondente. O site registrou esse momento com o trem da Frota K, o K16. Os dois carros de cabeceira são direcionados ao serviço de revitalização, enquanto os demais carros passam por manutenções programadas em outros setores.

“Primeiro é feita uma avaliação para definir quais máscaras vão passar pelo processo. A gente identifica se há reparos de fibra ou eventuais trincas que precisam ser tratadas antes da pintura. Depois, iniciamos o processo de lixamento e, em seguida, a fase de pintura”, explica Renato Pereira e Faro Souza, encarregado de manutenção industrial (Pintura).

A pintura é feita em etapas, com cada cor aplicada separadamente. Todas as máscaras recebem a cor azul, cor institucional do Metrô, além de cinza e branco. Cada frota tem um formato de máscara distinto. Um exemplo é a Frota H, que possui formato mais arredondado.
“A Frota H é mais complicada porque possui muitas faixas. O trabalho que fazemos é bem artesanal. As máscaras, quando sofrem avarias, nunca vêm do mesmo jeito, o que representa um desafio para a equipe”, destaca Renato.



Além disso, todos os faróis são cristalizados, alem de limpezas dos engates dos trens.
A revitalização ocorre de forma gradual, respeitando a disponibilidade operacional de cada trem. Em alguns casos, são feitos reparos provisórios para manter os trens em circulação, com a manutenção definitiva programada para o momento mais adequado.