Nesta semana, o Governo de São Paulo oficializou a assinatura do contrato com a Trívia Trens, empresa do Grupo Comporte, que será responsável pela operação das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade do sistema de trens metropolitanos. De acordo com comunicado do Estado, agora começa um período de 60 dias até a chamada “data de eficácia”, quando o contrato passará a ter efeitos legais e operacionais.
A partir desse momento, inicia-se a fase pré-operacional, com duração prevista de 12 meses. Esse período será dedicado a treinamentos, adaptação de tecnologias e a uma transição progressiva da operação das linhas, assegurando que a transferência de responsabilidades da CPTM para a nova concessionária ocorra de forma segura. Durante essa etapa, também serão realizados estudos sobre resiliência climática e medidas de mitigação de riscos associados a eventos extremos, priorizando a segurança do sistema ferroviário.
Após a conclusão da fase pré-operacional, terá início a fase operacional, que se estenderá até o fim do contrato. A previsão é que a nova empresa comece a assumir as três linhas a partir de meados de 2026. Inicialmente, haverá um período de 12 meses de operação assistida, no qual a CPTM seguirá monitorando e supervisionando os trabalhos da concessionária. Passada essa etapa, começa a operação comercial plena, momento em que a CPTM deixa de atuar diretamente e a nova operadora assume integralmente a gestão do sistema. A fiscalização do contrato ficará sob responsabilidade da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo).
O contrato estabelece uma parceria público-privada (PPP) com validade de 25 anos e prevê investimentos estimados em R$ 14,3 bilhões. Desse total, aproximadamente 70% será financiado pelo Governo do Estado.
