Metrô de SP detalha onde há sistemas de segurança nas plataformas após morte na Linha 5-Lilás
Após a morte de um passageiro na Linha 5-Lilás, operada pela ViaMobilidade, o Metrô de São Paulo divulgou informações sobre as estações que contam com sistemas de segurança para evitar acidentes.
Segundo a empresa estatal, atualmente 28 estações da rede possuem portas de plataforma (PSDs), todas equipadas com dispositivos de segurança — como sensores ou barreiras físicas — que impedem o acesso ao vão entre o trem e a plataforma.
Na Linha 3-Vermelha, todas as estações com PSDs contam com sensores de presença. São elas: Corinthians-Itaquera, Artur Alvim, Guilhermina-Esperança, Patriarca, Vila Matilde, Penha, Carrão-Assaí, Belém, Bresser-Mooca, Pedro II e Palmeiras-Barra Funda.
Já na Linha 2-Verde, quatro estações possuem portas de plataforma e foram equipadas recentemente com barreiras físicas do tipo gap filler — uma vedação de borracha com estrutura metálica. As estações são: Vila Madalena, Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente.

Na Linha 1-Azul, duas estações (Tucuruvi e Jabaquara) contam com sensores e barreiras. A Linha 15-Prata, por sua vez, não apresenta vãos entre o trem e a porta de plataforma, já que as portas dos trens se abrem para fora.
Além disso, o Metrô informou que reforçou a comunicação com os passageiros por meio de orientações e campanhas educativas.
Cronograma na Linha 5-Lilás
A ViaMobilidade, concessionária responsável pela Linha 5-Lilás, afirmou que desde a implantação das portas de plataforma, realiza orientações constantes aos passageiros por meio de placas, avisos sonoros, monitores e campanhas de conscientização nas estações e nos trens.

A empresa também destacou que as portas já contam com sensores de fechamento, que impedem a partida do trem caso alguma porta esteja aberta. No entanto, está em desenvolvimento um projeto para instalar sensores adicionais de presença, tecnologia ainda pouco comum no mundo.
Segundo a concessionária, a instalação desses sensores exige testes técnicos e adaptações, e a previsão é concluir o processo até o primeiro trimestre de 2026 — embora a data possa ser antecipada conforme o andamento dos testes.