Linha 16-Violeta fica de fora do plano de negócios 2025 do Metrô de São Paulo
O Metrô de São Paulo não mencionou a Linha 16-Violeta em seu Plano de Negócios para 2025, conforme documento publicado no site da operadora.
No material, a companhia destaca a importância da ampliação da rede metroviária:
“A expansão da rede de metrô é crucial para atender à crescente demanda de passageiros e melhorar a mobilidade urbana. Ao ampliar a capacidade de transporte, a empresa contribui para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida na cidade.”
O plano também afirma que os investimentos em expansão:
“Aumentam a capacidade de transporte, melhoram a mobilidade urbana e atendem a uma maior demanda de passageiros, fortalecendo a posição da empresa como um provedor essencial de transporte público.”
Linhas mencionadas no plano
Entre os projetos destacados no plano de negócios estão:
- Linha 2-Verde
- Linha 15-Prata
- Linha 17-Ouro
- Linha 19-Celeste
- Linha 20-Rosa
- Linha 22-Marrom
Linha 16 segue fora do escopo direto do Metrô
Embora idealizada pelo Metrô, a Linha 16-Violeta — que pretende ligar a Cidade Tiradentes à estação Oscar Freire, com 25 estações distribuídas ao longo de 32 km — não foi incluída entre os projetos da companhia no plano de negócios. Atualmente, a iniciativa está na fase de contratação do anteprojeto de engenharia e do projeto básico.

A Linha 16 foi deslocada para a alçada da Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado, passando a integrar o Programa de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), sendo qualificada oficialmente em 2024.
O projeto prevê um investimento de R$ 38,4 bilhões, com prazo de concessão de 30 anos — sendo 8 anos para a execução das obras e 22 anos para a operação da linha. A expectativa é que o novo ramal beneficie mais de 226,8 milhões de passageiros por ano.
O edital e o leilão de concessão estão previstos para serem lançados ainda em 2025.