A cidade de São Paulo tem intensificado seus esforços para promover a sustentabilidade no transporte público, adotando o biometano como alternativa energética. Essa iniciativa visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade do ar na metrópole.
O biometano é um gás renovável produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos. Sua utilização transforma resíduos em energia limpa, contribuindo para uma mobilidade urbana com menor impacto ambiental. Essa tecnologia já vem sendo aplicada em outras localidades, como no projeto BEST (BioEtanol para o Transporte Sustentável), que promoveu o uso de bioetanol em ônibus urbanos em diversas cidades, incluindo São Paulo.
Expansão da frota sustentável
Nos anos de 2024 e 2025, a Prefeitura de São Paulo incorporou 49 veículos movidos a biometano à sua frota, sendo 27 carretas em 2024 e 22 caminhões compactadores em 2025. Esse projeto direcionado ao transporte por caminhões está no radar da adminstração para sua adoção em ônibus do sistema de transporte público da cidade.
Seminário discute o papel do biometano no transporte público
Para aprofundar o debate sobre o uso do biometano, a Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas realizará, na próxima terça-feira (25/03), o ‘Seminário Mobilidade Sustentável: O Papel do Biometano no Transporte Público de São Paulo’. O evento reunirá especialistas para discutir políticas públicas, infraestrutura, tecnologias e os impactos ambientais dessa alternativa energética. A perspectiva é que a adoção de diferentes fontes energéticas sustentáveis corroborem para o plano de eficiência energética no setor de mobilidade, um dos temas latentes para o setor.
Benefícios ambientais e qualidade de vida
A adoção do biometano no transporte público pode contribuir significativamente para a redução da poluição atmosférica, promovendo uma cidade mais limpa e saudável. Ações como essas estão alinhadas com a busca por soluções sustentáveis para enfrentar as mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida na cidade. É necessário, no entanto, acompanhar os passos do setor público em direção à descarbonização em um projeto que seja claro, viável e, sobretudo, concretizado.