O Metrô de São Paulo deu mais um passo para tirar a Linha 19-Celeste do papel, um futuro eixo metroviário que ligará São Paulo a Guarulhos. O novo ramal deve ser construído pela estatal.
A empresa apresentou as empresas habilitadas para a prestação de serviços técnicos especializados de arquitetura e engenharia, incluindo:
- Cadastro individual de imóveis
- Avaliação imobiliária individual
- Busca e obtenção de documentos
- Análise fundiária
- Montagem dos processos administrativos para fins de desapropriação das áreas necessárias para a implantação da linha.
A empresa CTA Consultoria Técnica e Assessoria foi considerada apta para o serviço.
Obras previstas para 2026
O Metrô de São Paulo pretende iniciar as obras da Linha 19-Celeste em 2026, com as contratações programadas para o primeiro trimestre de 2025.
Durante o evento que celebrou a chegada do tatuzão da Linha 2-Verde à estação Santa Clara, o governador Tarcísio de Freitas destacou os avanços no projeto da nova linha:
“Estamos prontos para lançar o edital para iniciar a obra da Linha 19”, afirmou, sem especificar uma data exata para o início das construções.
Licitação dividida em três lotes
O Metrô informou que a concorrência será lançada para contratar simultaneamente o projeto executivo e a obra civil, divididos em três lotes:
🔹 Lote 1: Trecho entre Bosque Maia e Itapegica, com cinco estações e seis poços de ventilação (VSEs).
🔹 Lote 2: Trecho entre Jardim Julieta e Vila Maria, incluindo cinco estações, seis VSEs e o Pátio Vila Medeiros.
🔹 Lote 3: Trecho entre Catumbi e Anhangabaú, com cinco estações e seis VSEs.

Frota de trens e conexões
A linha contará com 31 trens, projetados para atender até 630 mil passageiros por dia. O novo eixo metroviário reduzirá o tempo de deslocamento em até uma hora e permitirá integração com três linhas do metrô:
✅ Linha 1-Azul
✅ Linha 2-Verde
✅ Linha 3-Vermelha
Além disso, há possibilidade de futuras conexões com linhas de trem.
Orçamento e investimentos
O custo estimado da Linha 19-Celeste é de R$ 19,5 bilhões, valor que será investido gradualmente ao longo da implantação do projeto. O montante cobre as obras civis e etapas futuras, como a aquisição de trens, sistemas de controle e desapropriações necessárias.