O tema do trem de alta velocidade entre Rio de Janeiro e São Paulo voltou a ganhar destaque após declarações do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, em entrevista à Revista Exame.
Segundo o secretário, o traçado foi modificado, o que pode facilitar a viabilização do projeto.
“Ainda não saiu o EVTEA [Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental], mas o governo tem um ‘cheiro’ muito bom de que ele seja viável. O traçado está diferente do projeto original que o governo federal fez, corrigiu vários problemas, inclusive de limitações de licenciamento ambiental, e mitiga riscos”, afirmou.
Santoro também destacou que o trem de alta velocidade poderá gerar receitas adicionais por meio de investimentos imobiliários, como shoppings, condomínios, postos de gasolina e terminais logísticos.
A ideia de conectar as duas capitais por meio de um trem rápido voltou à tona depois que a empresa TAV Brasil solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorização para realizar estudos e obras com um prazo de concessão de 99 anos.
Atualmente, o projeto está na fase de obtenção de licenças, e a previsão é que as obras comecem em 2027, com entrega estimada para 2032. O custo inicial do empreendimento está projetado em R$ 50 bilhões.