A futura estação 14 Bis-Saracura, da Linha 6-Laranja de metrô, voltou a ser destaque devido à incerteza quanto à sua entrega.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, há um impasse relacionado ao resgate arqueológico na área, que depende da autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para que as obras possam avançar. Atualmente, a estação é a mais atrasada das 15 previstas na Linha 6, com pouco mais de 10% das obras concluídas. Embora o tatuzão já tenha passado pelo local, ele segue para a etapa final de escavação. Os órgãos de preservação atuam no local para resgate de ítens históricos.
De acordo com a publicação, o governo estadual informou que o prazo máximo para a liberação das obras termina no fim deste mês. “Após essa data, qualquer atraso subsequente impactará o cronograma das obras, comprometendo, além da entrega da estação 14 Bis, a operação de outras estações”, destacou o governo em nota.
Mesmo com a passagem do tatuzão pelo local, ainda é possível construir a estação, mas o tempo disponível para isso é limitado. A liberação até 28 de fevereiro de 2025 é essencial para que as etapas de escavação, desmontagem dos anéis do túnel dentro da estação e a execução da laje de fundo sejam concluídas antes da instalação dos trilhos e do sistema de energia.
Em outras palavras, se as obras não forem liberadas dentro do prazo, não será possível escavar o poço da estação nem remover as aduelas do túnel já construído pelo tatuzão.