A Prefeitura de São Paulo decidiu rescindir os contratos com as empresas de ônibus UPBus e Transwolff, ambas investigadas por suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A medida foi anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na tarde desta quarta-feira (29).
Com a decisão, a administração municipal deve lançar novas licitações para selecionar empresas que assumirão a operação dos serviços. Enquanto isso, a Prefeitura seguirá responsável pela gestão do transporte nas áreas afetadas.
Em um comunicado à imprensa, a Prefeitura informou que as intervenções nas concessionárias serão mantidas, garantindo a continuidade dos serviços, o pagamento dos funcionários e o fornecimento de insumos. “A equipe técnica e jurídica seguirá com os trâmites necessários para substituir a Transwolff e a UPBus, assegurando o atendimento integral à população”, declarou a administração municipal.
Em 9 de abril de 2024, uma ação conjunta do Ministério Público, Polícia Militar, Receita Federal e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) resultou na prisão de dirigentes de duas empresas de ônibus que operam em São Paulo. Eles são investigados por suspeita de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).