Divulgação: ViaMobilidade
Trens Urbanos

ViaMobilidade desenvolve equipamento para transbordo de passageiros

Equipamento desenvolvido por equipes internas pode reduzir tempo de atuação em casos de anormalidades

Para reduzir os impactos causados por desembarques de passageiros entre estações em casos de anormalidades, a ViaMobilidade planeja instalar novos equipamentos nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de trens metropolitanos de São Paulo.

De acordo com a operadora, a partir de janeiro de 2025, uma escada telescópica será utilizada para realizar o transbordo de passageiros em situações de falha operacional. O objetivo da empresa é garantir maior segurança e eficiência nessas ocasiões.

Design leve e resistente

A ViaMobilidade investiu cerca de R$ 800 mil no desenvolvimento e fabricação da escada, que foi projetada por seus engenheiros e está sendo produzida no Brasil. O equipamento é leve — pesando apenas 25 kg — e fácil de manusear, mas ao mesmo tempo robusto, suportando até 300 kg. A escada tem 1,40 metros quando recolhida e se estende até 2,10 metros, sendo perfeitamente compatível com as portas dos trens.

Transformação em prancha

Uma das principais inovações da escada é sua capacidade de se transformar em uma prancha, possibilitando o transbordo direto entre dois trens com uma distância de até 2 metros. Isso elimina a necessidade de desembarcar em determinadas situações, agilizando e tornando o processo de evacuação mais seguro.

Inicialmente, cada trem da frota 7000 da Linha 9-Esmeralda será equipado com duas escadas, o que vai proporcionar maior segurança e rapidez nas evacuações. Segundo Hamilton Trindade, gerente executivo de atendimento da ViaMobilidade, essa medida reforça o compromisso da empresa com a segurança e o bem-estar dos passageiros. Ele também destaca que, em caso de interrupção entre estações, os passageiros devem sempre seguir as instruções dos operadores de trem ou dos Agentes de Atendimento e Segurança (AAS).

Rapidez na operação

O tempo estimado para preparar a escada no modo tradicional é de cerca de três minutos, e de três a cinco minutos no modo prancha. Essa agilidade, somada à fixação direta nos vagões, elimina a necessidade de buscar o equipamento em outro local, acelerando o processo de evacuação e aumentando a eficiência operacional.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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