Sondagens de solo indicam a realização de análises de terreno para a futura Linha 16-Violeta, na região do Jardim Paulista, de acordo com imagens enviadas por Guilherme Costa de Lima e Fabrizio Zorzella Franco ao Via Trolebus.
O local das sondagens é na Rua Batataes, esquina com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, a 700 metros de onde poderá ser construída a futura Estação Jardim Paulista, na esquina da Brigadeiro Luís Antônio com a Rua Manoel da Nóbrega. As análises estão ocorrendo exatamente no caminho de outra futura estação, a 9 de Julho, que poderá ser localizada na esquina das Alamedas Casa Branca e Lorena.
As mesmas sondagens também foram observadas na Mooca, entre as futuras estações Parque da Mooca e Paes de Barros.
Em 2023, o Metrô de São Paulo contratou uma empresa para a realização de serviços de análise de solo, que são parte dos estudos para a Linha 16-Violeta. Essa linha deverá ligar a Zona Leste, partindo de Cidade Tiradentes, até a região dos Jardins, na Estação Oscar Freire.
Os serviços envolvem “prestação de serviços técnicos especializados de engenharia para execução de investigações geotécnicas/sondagens, mapeamento e cadastramento de redes de utilidades públicas, visando subsidiar o desenvolvimento do anteprojeto de engenharia do novo projeto.
Chamamento público
A Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) publicou nesta sexta-feira (4) o edital de chamamento público para selecionar a empresa que será responsável pela elaboração dos estudos de viabilidade para a implementação da Linha 16-Violeta do metrô.
Os selecionados terão 120 dias para desenvolver e entregar à SPI os projetos, levantamentos, investigações e estudos técnicos. Esses estudos devem incluir um inventário das condições existentes nas áreas de engenharia, meio ambiente e desapropriações, além de estimativas de investimentos (CAPEX), custos operacionais (OPEX), receitas não tarifárias potenciais e análises de value for money.
O projeto, que foi incluído no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) em setembro, abrangerá a construção, manutenção e operação da nova linha de metrô. Serão realizados estudos de viabilidade técnica, jurídica e econômico-financeira com o objetivo de viabilizar uma parceria público-privada (PPP). Pessoas físicas e jurídicas de direito privado, brasileiras ou estrangeiras, podem apresentar propostas, individualmente ou em consórcio, até o dia 6 de novembro.