Durante uma coletiva de imprensa no leilão da rota sorocabana, o secretário de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, comentou sobre o projeto da Linha 22-marrom do Metrô. Este novo eixo de transporte ligará a estação Sumaré, em São Paulo, até Cotia, na Região Metropolitana, passando por Pinheiros, USP, Rio Pequeno e também por uma área de Osasco.
Benini explicou que o projeto é de longo prazo e que o governo pretende realizar uma parceria com o setor privado para viabilizar sua execução. Sem especificar prazos, ele declarou: “O metrô tem um projeto da linha 22 que chega até Cotia. Estamos estudando uma parceria público-privada para levar o metrô até lá. Uma linha de metrô leva cerca de oito anos para ser implementada. São investimentos altos; o metrô custa cerca de R$ 1 bilhão por quilômetro… então o projeto da linha 22 é pensado a longo prazo.”
Projeto qualificado
Recentemente, a Linha 22-marrom foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), que também contempla as linhas 19-celeste e 20-rosa do metrô. Os estudos para viabilizar esses projetos estão sendo conduzidos pela International Finance Corporation (IFC) do Banco Mundial, reconhecida por sua experiência em desenvolver projetos voltados ao setor privado em mercados emergentes para aprimorar os serviços públicos.
Metrô “diferente”
Com uma extensão prevista de 29 quilômetros, a linha 22-marrom, apresentada na 30ª semana de tecnologia metroferroviária, terá trens menores, com cinco carros mais baixos e alimentados por terceiro trilho.
O planejamento do metrô ajustou o projeto para a demanda prevista de cerca de 45 mil passageiros por hora, por sentido — menor que a capacidade projetada para a linha 15-prata do monotrilho, de 48 mil passageiros por hora, por sentido. Esse modelo de metrô mais compacto visa reduzir os custos de construção.