O plano de conceder as linhas operadas pelo Metrô de São Paulo à iniciativa privada continua em análise, e, segundo publicação no Diário Oficial do Estado, a Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) realizou um aditamento ao contrato com a International Finance Corporation (IFC) para prosseguir com esses estudos.
Alterações nos planos das concessões podem justificar o aditamento, no valor de US$ 750 mil (equivalente a R$ 3.638.850,00). Conforme a publicação oficial, esse foi o primeiro aditamento ao contrato original. No documento, a Secretaria menciona a “redefinição das linhas a serem estruturadas, assim como a definição de seu agrupamento em lotes”.
Plano de concessões conjugadas
Até o momento, autoridades estaduais, como o secretário de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, e o próprio governador Tarcísio de Freitas, haviam mencionado a intenção de conceder linhas em operação juntamente com novos projetos, como:
– Linha 1-Azul com a Linha 20-Rosa (Santo André–Santa Marina)
– Linha 2-Verde com a Linha 19-Celeste (Anhangabaú, em São Paulo, até Bosque Maia, em Guarulhos)
– Linha 3-Vermelha com a Linha 16-Violeta (Oscar Freire–Cidade Tiradentes)
No entanto, em agosto, a Acciona, responsável pela construção da Linha 6-Laranja, manifestou interesse em construir a futura Linha 16. Posteriormente, o governo estadual abriu um chamamento para estudos sobre esse novo ramal.
Esse movimento do mercado alterou parcialmente os planos da Secretaria de Parcerias e Investimentos, já que a proposta da Acciona não inclui a Linha 3-Vermelha. Em outras palavras, saiu a Linha 16 do plano e uma nova linha entrou na discussão.
Linha 22 adicionada ao projeto
O site da Secretaria de Parcerias e Investimentos também acrescentou o projeto da Linha 22-Marrom (São Paulo–Cotia) ao escopo de estudo. Esse novo corredor contará com 19 estações, distribuídas entre São Paulo, Osasco e Cotia, com uma extensão de 29 km:
A publicação menciona uma parceria público-privada (PPP) para o projeto, que abrange serviços de expansão, operação e manutenção das linhas, além de uma análise das estratégias para participação do setor privado. O documento afirma que “o ativo vai ampliar a capacidade de atendimento do sistema metroviário na Região Metropolitana de São Paulo. Atualmente, o Metrô opera 101,1 km de linhas e possui 35,8 km de extensões prioritárias”.