O Metrô de São Paulo vem concedendo nomes de estações para aumentar as chamadas receitas acessórias, que são verbas recebidas além daquelas provenientes dos passageiros transportados.
Trata-se da prática de “naming rights”, ou “direitos de nomenclatura”, que já foi aplicada a algumas estações, como Saúde-Ultrapharma, Carrão-Assaí e Penha-Lojas Besni. No caso de Saúde, a escolha está ligada ao fato de haver diversas farmácias do grupo no entorno da estação. A Ultrapharma é uma rede de farmácias brasileira, fundada em 2000 pelo empresário paranaense Sidney Oliveira, com quatro unidades físicas localizadas na Avenida Jabaquara.
Há também estações que receberam nomes de empresas em linhas operadas pela iniciativa privada, como a estação Paulista, que agora inclui o nome Pernambucanas.
Recentemente, a estação Vergueiro deve ter o nome de uma empresa associado: o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que venceu o leilão realizado no final de setembro com uma proposta de R$ 200 mil de aluguel mensal. A sede da empresa fica próxima à estação.
No caso do SEBRAE, se trata de uma entidade privada de serviço social, sem fins lucrativos, criada em 5 de julho de 1972, que objetiva a capacitação e a promoção do desenvolvimento econômico e competitividade de micro e pequenas empresas.
O projeto prevê mudanças no nome nos painéis, mapas e avisos sonoros nos trens.