O Metrô de São Paulo anunciou que, a partir deste sábado (7), a Linha 15-Prata do monotrilho terá a operação dos trens totalmente automatizada durante os fins de semana.
No entanto, essa medida tem sido motivo de disputa entre a operadora e o sindicato dos metroviários, que defende a manutenção dos colaboradores por alegar questões de segurança. A entidade diz que há “áreas de sobra”. Engenheiros da operadora contestam a versão do sindicato.
De acordo com o comunicado da empresa, a expansão dos dias de operação automatizada faz parte do plano de implementação gradual desse sistema, para o qual a linha foi originalmente concebida e que vem sendo adotado com sucesso aos domingos desde 18 de agosto.
Nesta fase de operação 100% automatizada aos sábados e domingos, os operadores ainda permanecem a bordo dos trens. Em etapas futuras, a linha funcionará assim nos dias úteis fora dos horários de pico, até alcançar a operação automatizada em todos os dias e períodos. Conforme informado desde o início, nenhum condutor perderá seu emprego.
Alguns desses colaboradores continuarão na própria linha, oferecendo atendimento remoto nas estações e no centro de controle, enquanto outros serão realocados para outras linhas do Metrô. Com isso, espera-se que o número de trens na Linha 15-Prata aumente gradualmente, permitindo mais agilidade nas estratégias de operação.
