O Governo de Tarcísio de Freitas anunciou oficialmente que a Linha 16-Violeta do Metrô poderá ser construída em fases e que recebeu manifestações de interesse do setor privado. O projeto é tratado pela gestão como a “linha dos parques” e deverá atender aos Parques do Ibirapuera, Aclimação e Independência.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) recebeu uma proposta de parceria público-privada (conhecida como Manifestação de Interesse Privado) para a construção da nova linha de metrô, com um investimento estimado em R$ 25 bilhões.
Entretanto, o projeto da nova linha difere do que foi apresentado pelo Metrô, tanto no traçado quanto na construção. A empresa pública previa que um supertatuzão escavaria o trecho entre as estações Regente Feijó e Oscar Freire, com um túnel de capacidade para quatro vias, o que demandaria um pátio menor. O projeto completo prevê a chegada até a Cidade Tiradentes.
Já os estudos preliminares apresentados ao Governo pela empresa Acciona preveem a utilização dos tatuzões que atualmente operam na escavação da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e São Joaquim. Há mudanças no traçado, e o novo projeto deixaria de atender a estação Paraíso, e cruzaria as linhas 1 e 2 na estação Ana Rosa. Linhas 6 e 16 vão se cruzar na região da futura estação Parque da Mooca.
Segundo o governo, até o fim deste ano será aberto um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), no qual outras companhias também poderão manifestar interesse em executar a obra.