A Acciona, que constrói a Linha 6-Laranja do metrô, manifestou interesse em assumir o projeto da Linha 16-Violeta, mas em uma versão mais enxuta, segundo reportagens do Estadão e do Metrô/CPTM.
A empresa demonstrou interesse em assumir esse eixo de transporte, que foi concebido, entre outras funções, para ser uma alternativa na porção leste do antigo projeto de extensão da Linha 6 até a Cidade Líder.
Segundo o artigo do Metrô/CPTM, o eixo proposto teria 16 estações, indo da Oscar Freire até Abel Ferreira, com uma alteração no traçado na região de Cerqueira César: em vez de cruzar a estação Paraíso, passaria pela Ana Rosa, seguiria para a região do Instituto Dante Pazzanese e depois retornaria ao curso original até Oscar Freire. O trecho entre Abel Ferreira e Cidade Tiradentes, de acordo com o texto, não está contemplado na proposta.
Linha 16 “ganhou vida própria”
O projeto do novo eixo metroviário chegou a ser discutido para integrar uma eventual concessão conjunta com a Linha 3-Vermelha do Metrô. A porção leste da linha teria a função de desafogar a própria Linha 3, além do monotrilho da Linha 15-Prata. Mas durante entrevista à Revista Ferroviária, o secretário de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, afirmou que a Linha 16 “ganhou vida própria”.
Em maio, durante coletiva de imprensa em um evento de entrega de moradias em São Bernardo do Campo, o governador Tarcísio de Freitas afirmou que pode tirar do papel a futura Linha 16-Violeta do Metrô em partes. “Nós temos a Linha 16 para alcançar a zona leste. A nossa ideia é fazer esse projeto paulatinamente até, um dia, alcançar a Cidade Tiradentes”, declarou o governador.