O monotrilho da Linha 15-Prata é a linha mais bem avaliada entre as operadas pelo Metrô de São Paulo, segundo a própria operadora em suas redes sociais.
“Quem vê o trem da Linha 15 cruzar a cidade assim, bonito, leve e futurista, nem sempre se dá conta de que está olhando para um dos sistemas de transporte público mais modernos do planeta, completamente automatizado e de alta capacidade, projetado para transportar até 48 mil passageiros por hora em cada sentido”, publicou a operadora.
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A postagem surge em meio a uma polêmica entre a empresa e o Sindicato dos Metroviários, que defende os interesses dos trabalhadores. A controvérsia gira em torno da retirada dos operadores dos trens. O sindicato chegou a afirmar que a medida é uma “tragédia anunciada” e organizou um abaixo-assinado contra a ação do Metrô. A plataforma de coleta de assinaturas registrava 583 apoios no momento em que a publicação foi feita.
Por outro lado, o Metrô afirma que a operação está de acordo com o projeto da linha, cujas composições e sistemas foram desenvolvidos para funcionar de forma totalmente remota, como já ocorre em outros monotrilhos ao redor do mundo e até mesmo em algumas linhas de metrô convencional.
A Linha 15-Prata registrou dois incidentes de colisão entre trens. Em ambos os casos, o sindicato argumentou que o sistema não era seguro e que havia “sombras” no controle, enquanto o Metrô atribuiu os incidentes a falhas humanas. Em um dos episódios, trabalhadores foram demitidos.