Em novembro do ano passado, o tatuzão Cora Coralina partiu do Complexo Rapadura em direção à Vila Prudente.
O local não é apenas importante para o emboque e desemboque da tuneladora que está escavando os oito quilômetros de túneis na extensão da Linha 2-Verde entre a Vila Prudente, mas também será um estacionamento crucial para o ramal. Além disso, conta com inovações em sua construção e na forma como as composições são estocadas.
Trata-se de um novo conceito de estacionamento de trens aplicado no Complexo Rapadura, no Jardim Têxtil, zona leste de São Paulo, que poderá ser usado em uma futura base na Linha 19-Celeste, na região do Catumbi.
No caso do futuro estacionamento da Linha 2-Verde, havia dificuldades para instalar AMVs devido à geometria entre as estações. Também houve dificuldades para fazer o estacionamento em patamar e para atender ao número de vagas solicitado. Em outras palavras, se o Metrô usasse o método tradicional, mais áreas seriam desapropriadas para um número menor de vagas de trens:
A solução adotada pelo Metrô foi uma abertura de vala menor, com apenas 75 metros, por conta de limitações de espaço, e o alongamento dos túneis de estacionamento:
- Mais vagas de estacionamento de trens com uma vala menor;
- Maior flexibilidade nas manobras de trens e de forma independente;
- Jacarés duplos dos cruzamentos isolados da via principal;
- Facilidade para atuação nos AMV pela sua proximidade;
De acordo com imagens do perfil “Drone AGN” no Instagram, os túneis auxiliares que vão abrigar os estacionamentos já começaram a surgir:
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A previsão é entregar o Complexo Rapadura junto com a primeira fase da Linha 2, entre Vila Prudente e Vila Formosa, em meados de 2026.