Com leilões previstos para as linhas 11, 12 e 13 da CPTM até o final deste ano, e em 2025 para as linhas 10 e 14, a operadora deixará de ter um papel de gestão nas operações e poderá se transformar em uma planejadora do transporte ferroviário no interior.
Os planos do governo estadual são ousados, prometendo uma rede com “extensão equivalente à malha ferroviária da Suíça”.
Recentemente, conforme noticiado pelo Via Trolebus, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estabeleceram um convênio para o planejamento e desenvolvimento do Subsistema Ferroviário do Estado de São Paulo.
Novos serviços e uso de rodovias
Segundo um documento obtido pelo site, o plano visa montar uma malha principalmente utilizando ferrovias desativadas, de baixa capacidade ou ociosas, totalizando 2.530 km de vias nessas condições.
Haverá também análises em trechos “Brownfield”, aproveitando trechos existentes da malha ferroviária no interior de São Paulo, além de “Trechos Greenfield”, preferencialmente utilizando o leito de rodovias.
O objetivo é projetar pelo menos três tipos de serviços:
- Trem Inter Regional (TR): Serviços que permitem a ligação entre cidades de maior porte e regiões distintas (longas distâncias);
- Serviços Turísticos;
- Transporte de carga de alto valor agregado e baixa tonelagem por eixo (25 t).
Cidades que poderão ser atendidas:
A malha proposta
- Extensão: 4303 km;
- 14 % da malha brasileira;
- Conexão: 17 aeroportos e 6 portos;
- Aumento da malha operacional: 60%;
- Conexão com 12 polos industriais.
