O Metrô de São Paulo recebeu propostas para um estudo de mercado da futura Linha 20-Rosa, que conectará São Paulo a Santo André, passando por São Bernardo do Campo.
Quatro empresas participaram da licitação, com a Ernst Young apresentando uma proposta significativamente mais baixa que as demais, aproximadamente R$ 498 mil.
Participaram também a CTA/Contacto e os consórcios GQS-L20 (Geribello, Quanta e SMF) e Benvenuto 23 Sul.
A Ernst Young Assessoria Empresarial deverá agora apresentar a documentação necessária para confirmar sua proposta.
Empreendimentos
O Metrô de São Paulo planeja construir a Linha 20-Rosa e aumentar as chamadas receitas acessórias, que são aquelas provenientes de fontes que não incluem os passageiros transportados.
De acordo com o edital de licitação, disponível no site da operadora, poderão ser desenvolvidos os seguintes empreendimentos nas estações, poços (VSE) e pátios:
– Centros Comerciais: Centros comerciais integrados aos acessos das estações (neighbourhood retail);
– Empreendimentos Verticalizados: Construção de empreendimentos de médio e grande porte nas áreas das estações, pátios de manutenção, estacionamento e VSEs.
Ainda conforme o documento, o estudo será dividido em grupos de análise, considerando estações, pátios e áreas do sistema de ventilação e saídas de emergência.
“O estudo também busca verificar a dinâmica imobiliária que será integrada à Linha 20-Rosa, de forma a aproveitar ao máximo o potencial construtivo dos imóveis e obter receitas não tarifárias futuras, visando aumentar a sustentabilidade financeira do sistema.”
Detalhes sobre os empreendimentos:
– Centros Comerciais: Centros comerciais de compras, serviços e lazer integrados aos acessos das estações (neighbourhood retail), promovendo qualidade urbana e interação social. Sempre que possível, devem seguir a tipologia arquitetônica de “Embasamento Comercial”;
– Empreendimentos Verticalizados: Desenvolvimentos imobiliários de médio ou grande porte que fomentem o crescimento comercial, residencial, de serviços, educação e saúde, entre outros, incluindo considerações sobre a implementação de unidades habitacionais com base em critérios socioeconômicos.