Durante coletiva de imprensa em evento de entrega de moradias em São Bernardo do Campo, o Governador Tarcísio de Freitas afirmou que pode tirar do papel a futura Linha 16-Violeta do Metrô em partes. O novo eixo metroviário terá 31,9 km, ligando as estações Oscar Freire e Cidade Tiradentes, com 23 estações.
Sem previsão de início de obras, a nova linha pode ser implantado em fases. “A gente tem a Linha 16 para alcançar a zona leste. A nossa ideia é fazer esse projeto paulatinamente até um dia alcançar a Cidade Tiradentes”, afirmou o Governador.
Três frentes de trabalho
O Governador não especificou qual trecho seria construído primeiro. No entanto, o projeto diretriz da Linha 16 foi dividido em três segmentos, de acordo com a metodologia de escavação dos túneis pelas construtoras:
- Oscar Freire a Regente Feijó, com 11,7 km e 12 estações;
- Regente Feijó a Rio das Pedras, com 7,7 km e seis estações;
- Rio das Pedras a Cidade Tiradentes, com 12,7 km e cinco estações.
Durante a 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, o Metrô de São Paulo revelou que um grande equipamento será utilizado para escavar os túneis no trecho entre Regente Feijó e Oscar Freire, que corresponde a 38% da linha. Este equipamento iniciará a escavação na estação Regente Feijó e seguirá até após a estação Oscar Freire. Neste segmento, a maioria dos estacionamentos será construída, podendo acomodar 40% da frota de 71 trens. Os outros 60% serão alocados no futuro Pátio Henry Ford. O TBM4 que poderá escavar parte dos túneis da Linha 16, poderá construir espaços para até 4 vias, no lugar de duas delas, poderão ser instaladas as plataformas.
Uma tuneladora menor, o TBM 2, será responsável pela ligação entre Rio das Pedras e Regente Feijó, cobrindo 22% da linha. No trecho entre Rio das Pedras e Cidade Tiradentes, onde há uma maior variedade geológica, o método de escavação ainda está em estudo, podendo ser utilizado uma tuneladora, o Método Austríaco de Túneis (NATM) ou o TBM 1.
