Na semana passada, o sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo aprovou um estado de greve, estágio que precede a paralisação. São Paulo tem o maior sistema de coletivos do Brasil com mais de 14 mil veículos.
De acordo com o SindMotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, as empresas de ônibus apresentaram reajuste salarial de 2,77% pelo IPC-FIPE. O grupo quer 3,20% pelo INPC-IBGE, mais aumento real. Há outras reivindicações como PLR, pauta específica do setor de manutenção, convênio médico, redução da jornada de trabalho, fim da 1 hora de refeição não remunerada.
De acordo nota do sindicado, houve mais de 14 mil votos nas urnas, nas votações sobre o estado de greve da categoria. O comunicado fala em paralisação para o final do mês, ou em junho.
“Por isso, vamos conversar, dialogar e tudo mais… até o final deste mês. Se nossas reivindicações não forem atendidas, vamos pra cima num grande movimento paredista em toda cidade de São Paulo até que sejamos respeitados. Como sempre digo, sem luta não há vitória”, diz a nota.