A cidade de São Paulo pode ganhar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na zona norte, entre Barra Funda e Mandaqui. O projeto foi apresentado pelo arquiteto e urbanista Luiz Antônio Cortez, conselheiro do CAU-SP, durante o evento “VLT – Mobilidade e Requalificação Urbana”, no Instituto de Engenharia, ocorrido no dia 16 de maio.
O meio de transporte está previsto para atravessar os bairros do Limão, Casa Verde e Imirim, com um “efeito requalificador” e, sobretudo, um projeto autofinanciado, com recursos provenientes da outorga onerosa do direito de construir, ou seja, a permissão dada pelo poder público municipal para que o proprietário do imóvel construa acima do coeficiente de aproveitamento (CA) ou índice de aproveitamento (IA) básico estabelecido na legislação mediante o pagamento de uma contrapartida financeira.
O VLT poderá ser instalado na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, com uma faixa semi-segregada. Um dos objetivos do projeto é promover o adensamento da região, especialmente de moradias. O sistema partirá do Terminal Barra Funda até o Mandaqui. Também estão previstos investimentos em drenagem na via.
Estações
Segundo a apresentação, a linha do VLT terá oito quilômetros e doze estações, entre elas:
- Mandaqui
- Voluntários da Pátria
- Conselheiro Moreira Barros
- Imirim
- Orense
- Terminal Casa Verde
- Belisário Campanha
- Fóro Regional de Santana
- Marques de São Vicente
- Palmeiras-Barra Funda
O pátio, assim como o Centro de Controle Operacional (CCO), poderá ser instalado na região da Marginal Tietê. Poderá transportar até 36 mil passageiros por dia.
Os trens poderão ser constituídos com comboios de cinco carros e capacidade para transportar até 221 passageiros. A frota estimada é de onze trens. O projeto é orçado em quase R$ 2 bilhões.
