Atualmente 12 paradas não contam com recursos básicos para tornar a circulação das pessoas mais fácil e segura.
A Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) deu parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 782/19 da deputada Beth Sahão, para tornar obrigatória a adequação de acessibilidade em todas as estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Essa proposta determina que a estatal ferroviária realize obras necessárias para melhorar o acesso aos passageiros com mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência, proporcionando maior autonomia a este público.
Na justificativa da parlamentar, a companhia pode até contar com ações de acessibilidade e buscar um atendimento melhor, porém precisa colocar medidas mais efetivas em prática para eliminar limitações que prejudicam a locomoção das pessoas no transporte e nas cidades atendidas pelos trens.
“A intenção deste projeto, portanto, é garantir que o direito de ir e vir das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida seja respeitado em sua plenitude. Não basta a CPTM afirmar que tem projetos de acessibilidade. Ela precisa colocá-los em prática e evitar que usuários com essas limitações sejam submetidos a um verdadeiro calvário, quando necessitam utilizar os trens metropolitanos.”
De acordo com o site da CPTM, quase todas as estações em suas cinco linhas (7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade) possuem acessibilidade. As exceções são as estações Itaquaquecetuba, Aracaré, Juventus-Mooca, Ipiranga e Mauá.
Já as estações Campo Limpo Paulista, Botujuru, Perus, Vila Clarice, Pirituba, Piqueri e Lapa da Linha 7-Rubi, também necessitam de adequações, mas pelo fato desta linha ter sido concedida para a iniciativa privada em fevereiro deste ano, a nova operadora deverá realizar estas obras.