O Metrô de São Paulo deve licitar a elaboração de um estudo mercadológico para a Linha 20-Rosa, futuro eixo metroviário que vai ligar as estações Santa Marina, na zona oeste de São Paulo, e Santo André no ABC Paulista. O edital deve estar disponível nesta terça (14). Já a sessão pública para recebimento das propostas deve ocorrer em 13 de junho de 2024.
Trata-se de uma investigação das condições de um mercado específico. Seu objetivo é obter informações e insights sobre vários aspectos do mercado, incluindo demanda do passageiro, concorrência, tendências, comportamento do consumidor e oportunidades de negócios.
Recentemente empresas apresentaram propostas para o projeto básico do eixo de alta capacidade. Está fase de estudo consiste em reunir especificações e detalhes fundamentais de um projeto. Ele serve como uma espécie de guia para orientar o desenvolvimento do projeto em questão.
Possível concessão com a Linha 1
Durante o anúncio de elaboração do projeto da futura estação ABC, na Linha 10-Turquesa da CPTM, o governador Tarcísio de Freitas anunciou que estuda a concessão de linhas do Metrô.
Nas palavras de Tarcísio, a Linha 1-Azul poderia ser concedida junto com a nova Linha 20-Rosa. O leilão pode ser feito já no ano que vem.
Na ocasião, citou outras linhas em conjunto que poderão ser repassadas para a iniciativa privada. A ideia é repassar uma linha antiga com uma linha nova metroviária. Na ocasião, o Governador ainda citou a concessão das Linhas 3-Vermelha com a 16-violeta e da 1-Azul com a Linha 20.
Redução no tempo de viagem
Durante audiência Audiência Pública do projeto, ocorrida no começo do ano, representantes da operadora informaram sobre os ganhos a sociedade com o novo eixo de transporte.
Epaminondas Duarte Júnior, Chefe do Departamento de Planejamento do Metrô, informou que o novo eixo com 33 quilômetros de extensão deve promover cerca de 61% de redução de tempo de viagem para toda a população.
A nova linha que terá 50 trens em operação, quando implantada, promoverá 21% de redução do custo operacional de outros modos.
Haverá ainda economia de cerca de R$ 3,5 bilhões por ano com os ganhos de tempo e ambiental, o que “pagaria” a linha em 12 anos. Os estudos seguem metodologia indicada pelo banco mundial.