Futuro operador da linha e do Trem Intercidades quer aproveitar o conhecimento dos locais que estes trabalhadores possuem.
Superado o processo do leilão do Trem Intercidades, onde o Consórcio C2 Mobilidade, formado pelo Grupo Comporte e os chineses da CRRC , saíram vencedores após apresentar a única proposta pelo projeto no final de fevereiro, os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos que atuam na Linha 7-Rubi possuem incertezas sobre o seu destino.
E para eliminar dúvidas sobre isto, na última semana o presidente da companhia, Pedro Moro, realizou um bate papo com os funcionários desta linha, esclarecendo questões sobre o futuro.
Durante o diálogo, o executivo destacou o fato da nova concessionária ter uma meta em contratar ao menos 30% do quadro atual de funcionários da linha 7, isto de diferentes áreas como operação, segurança e manutenção.
Essa seria uma maneira notada pelo Grupo Comporte para absorver uma força de trabalho com conhecimento dos sistemas, rotinas e de como é a operação no dia a dia, evitando por exemplo, problemas na transição encontradas pela ViaMobilidade quando assumiu as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
No contrato da concessão é previsto um período total de 18 meses na transição entre a CPTM e o Comporte, onde os seis primeiros meses serão de uma carência com o começo deste processo.
Já nos outros 12 meses seguintes haverá a transmissão de conhecimento, e transição de fato até a passagem do bastão por completo.
AInda de acordo com Pedro Moro, no segundo semestre de 2024, a partir possivelmente de agosto, será iniciado um novo Programa de Demissão Incentivada (PDI) para os funcionários da Linha 7-Rubi, sendo este com novo escalonamento e melhor remuneração financeira, tornando ele mais atrativo.
O Grupo Comporte venceu o leilão do chamado TIC Eixo Norte que inclui além da Linha 7-Rubi, a construção do Trem Intercidades até Campinas e a construção do TIM, o Trem InterMetropolitano para atender as cidades de Vinhedo, Valinhos e Louveira, a partir de Jundiaí e finalizando também em Campinas, onde a projeção é em 2031 estar com estes serviços em plena operação.
