A Prefeitura de São Paulo destinou mais recursos para os procedimentos de desapropriação necessários à implementação do Corredor de Ônibus Aricanduva, uma promessa da atual gestão de tirar do papel novas faixas para o transporte coletivo.
Segundo comunicado do poder público, os imóveis a serem desapropriados foram especificados em decretos que demarcam uma área de 16.733,33 metros quadrados.
No Diário Oficial da Cidade da última sexta-feira, 17 de maio de 2024, a Procuradoria Geral do Município autorizou depósitos de quase R$ 1 milhão como oferta para fins de imissão na posse dos imóveis necessários para a implantação do BRT. Já foram autorizados, no total, R$ 1,8 milhão para o pagamento de sete áreas desapropriadas. Os terrenos estão localizados nos bairros de Aricanduva, Carrão, Cidade Líder, Vila Matilde e São Mateus.
O novo BRT
O novo BRT deve ter 13,6 km de extensão e ligar as avenidas Radial Leste, no Metrô Carrão, até o Terminal São Mateus da EMTU. Deve promover a ligação perimetral, aliviando as linhas de ônibus locais e facilitando a chegada ao transporte de alta capacidade nas duas pontas, como a Linha 3-Vermelha de um lado e a Linha 15-Prata de outro.
Deve atender a uma demanda de 290 mil passageiros e terá paradas com pré-embarque, possibilitando o pagamento da tarifa na parada e não no veículo, agilizando as partidas dos coletivos.
