O Metrô de São Paulo remarcou a data para abertura das propostas para contratação de empresa ou consórcio que vai elaborar o projeto básico da Linha 20-Rosa, que vai ligar as estações Santa Marina, em São Paulo, e Prefeito-Celso Daniel-Santo André, no ABC Paulista.
A data estava marcada para o dia 07 de março, foi remarcada para o dia 03 de abril, e agora deve ocorrer no dia 24 de abril de 2024, segundo publicação no Diário Oficial do Estado.
O projeto da Linha 20
Com 31,1 km de extensão e 24 estações, a linha 20 terá 24 paradas, nas quais nove terão conexão com outras linhas metroferroviárias.
“A Linha 20-Rosa foi concebida com a função de interligar os subcentros Lapa, Pinheiros, Faria Lima, Itaim Bibi, Vila Olímpia e Moema com a região de São Judas – Jabaquara e a região industrial do ABC”, descreve o relatório integrado do Metrô de 2023.
Com uma configuração perimetral, importante para a articulação dos eixos radiais, essa linha irá estruturar a rede metroferroviária e os corredores de transporte, interligando as regiões Oeste, Sudoeste e Sul do município de São Paulo com os municípios de São Bernardo do Campo e Santo André na região Sudeste da RMSP.
Terá dois pátios, sendo um na região de Santa Marina, e outro em Santo André, próximo ao terminal da linha.
O projeto, junto com a Linha 19-Celeste (São Paulo-Guarulhos), pode ser uma das próximas linhas metroviárias a terem suas obras iniciadas na atual gestão de Tarcísio de Freitas. Não ha, entretanto, prazo para início das construções.
O Metrô está contratando laudos para futuras desapropriações, e recentemente fez audiências públicas para apresentar o novo eixo de transporte.
Melhoria no tempo de viagem
Durante Audiência Pública do projeto da Linha 20- Rosa do Metrô e prolongamento da Linha 2, representantes da operadora informaram sobre os ganhos a sociedade com o novo eixo de transporte que vai ligar as estações Santa Marina, em São Paulo, e Santo André, no ABC Paulista.
Epaminondas Duarte Júnior, Chefe do Departamento de Planejamento do Metrô, informou que o novo eixo com 33 quilômetros de extensão deve promover cerca de 61% de redução de tempo de viagem para toda a população.
A nova linha que terá 50 trens em operação, quando implantada, promoverá 21% de redução do custo operacional de outros modos.
Haverá ainda economia de cerca de R$ 3,5 bilhões por ano com os ganhos de tempo e ambiental, o que “pagaria” a linha em 12 anos. Os estudos seguem metodologia indicada pelo banco mundial.