A cidade de São Paulo está longe de atingir sua meta de chegar a 2600 ônibus elétricos até o fim deste ano, de acordo com reportagem da Folha de São Paulo.
De acordo com a reportagem, falta um acordo entre o poder público, as operadoras de transporte e a Enel. Um desentendimento tem travado a construção da infraestrutura necessária para que os veículos possam ser carregados.
A concessionária de energia orçou em R$ 1,6 bilhão o gasto necessário para realizar as obras. Já as companhias de ônibus dizem não ter dinheiro para pagar e conta.
A SPTrans confirma a negociação de 2.600 modelos movidos a bateria, o equivalente a 20% de toda a frota atual. Mas sem a garantia de que a infraestrutura elétrica de carregamento será feita, a compra não pode ser concluída, de acordo com a reportagem. O texto cita ainda que os operadores podem trocar apenas 10% da frota de elétricos.
A relação entre prefeitura e concessionária ficou desgastada depois do apagão que atingiu a cidade em novembro. A gestão Nunes chegou a entrar na Justiça contra a empresa devido aos problemas.