A notícia de que a prefeitura de São Paulo pretende instalar um Veículo Leve sobre Trilhos – VLT na região central repercutiu na mídia internacional focada em mobilidade.
De acordo com o site Railway Gazette, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou o lançamento de consulta pública e procedimento de manifestação de interesse para elaboração de projetos, levantamentos e estudos de viabilidade técnica, operacional, econômico-financeira e jurídico-institucional que auxiliem a prefeitura na viabilidade de projetar, implementar , operando e mantendo uma rede de bondes circulares de duas linhas. O texto cita ainda que a prefeitura pretende usar bondes movidos a hidrogênio.
O metrô leve terá extensão total de quase 12 km, a um custo estimado de 3,7 bilhões de reais (748,2 milhões de dólares). O governo federal poderá investir R$ 1,4 bilhão no projeto por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
As linhas Vermelha e Azul do VLT terão 6 km de extensão cada e 13 estações, além de uma estação compartilhada na Avenida São João, onde as duas linhas se interligam. A Linha Vermelha formará um número 8, enquanto a Linha Azul terá formato circular.
As obras podem durar 3 anos, com inauguração das linhas prevista para 2027. As duas linhas serão operadas por VLTs de cinco carros, cada um com capacidade para quase 450 passageiros. A demanda é estimada em 134 mil passageiros por dia.
