Redes de metrô pelo mundo nem sempre são exemplos de limpeza. No de Nova York, por exemplo, é comum cenas que mostram ratos nos trens e até nos passageiros.
Na malha paulista, o tema das pragas urbanas é levado mais a sério. E no meio de transporte brasileiro, outra praga precisa ser combatida: o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O usuário do Metrô de São Paulo não vê ratos, mosquitos e nem quem trabalha todas as madrugadas para livrar os transporte destes animais.
O controle da dengue, por exemplo, é feito com a aplicação de produto larvicida, que elimina o inseto ainda em sua fase larval. A aplicação ocorre com periodicidade de 30 dias, nos pátios de manutenção, nas estações e até nas vias por onde os trens circulam. E para garantir êxito neste controle, a cada 90 dias, uma nova desinsetização é realizada com o objetivo de eliminar o inseto já adulto caso ele insista em aparecer.
Já outros produtos químicos inseticidas líquido e gel são aplicados para o combate de baratas, escorpião, pulga, mosca, pernilongo, cupim e aranha. Ao longo de um ano são utilizados 49 mil litros de produto inseticida já diluído.
Já sobre os ratos, um raticida granulado e em pó é instalado é usado. Como o rato é um bicho esperto, nesses dois processos os produtos são alternados, mudando seu princípio ativo para que a praga não crie imunidade ao produto.
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