No final de dezembro, o Metrô de São Paulo anunciou a contratação do projeto básico da Linha 20-Rosa, projeto metroviário com 31,1 km, 24 estações, ligando Santa Marina, na Zona Oeste de São Paulo, até Santo André, no ABC Paulista. A sessão pública para o processamento da concorrência ocorre em 7 de março de 2023.
De acordo com o edital de licitação, o prazo de vigência do presente Contrato é de 24 meses, a contar
de sua data de assinatura. Ou seja, se o contrato for assinado até o meio do ano, o serviço poderá ser entregue em meados do começo de 2026.
O mesmo vale para serviços objeto do Contrato, com prazo de execução de 20 (vinte) meses, contados a partir da data de início da execução dos serviços presente na primeira Ordem de Serviço.
Prioridade
O Governo do Estado de São Paulo tem planos de viabilizar o projeto da Linha 20-Rosa até 2026, atrelando o estudo de concessão das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata, segundo o site Metrópoles.
Em novembro, entretanto, Governador Tarcísio de Freitas afirmou que “não estava no radar” a concessão da Linha verde. “A possibilidade de privatização…só será definida caso se encaixe na equação financeira para realizar o novo ramo”, diz a publicação.
O investimento na nova linha seria de R$ 40 bilhões. Também está no radar a Linha 19-Celeste, que vai ligar São Paulo e Guarulhos. A publicação, no entanto, não fala em prazos. O segundo novo eixo já está na fase do projeto básico, enquanto o primeiro ainda deve ter contratado seu estudo.
Já sobre as análises de concessão das linhas, a publicação diz que técnicos esperam que o Internacional Finance Corporation (IFC) apresente uma solução que envolva a participação tanto do Estado quanto do capital privado para alavancar os recursos necessários, o que inclui fontes de financiamento e fontes de rendas acessórias para a operação. A empresa, que foi contratada por R$ 62 milhões, tem até agosto de 2025 para apresentar o modelo de privatização.