Renato Lobo | Via Trolebus
Recordar é viver

As plataformas secretas da Estação Brás

A estação Brás é um importante hub de conexão de diversas linhas ferroviárias, além de promover a ligação com o Metrô e com destinos de compras de comércios do Brás e Pari. O local vem passando uma série de intervenções para melhorar a experiência das pessoas, como a troca da iluminação e deve em breve ganhar painéis de LED.

É o caminho de passagem ou final das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa (que formam o serviço 710), 11-Coral, 12-Safira, além do Expresso Aeroporto no sentido Palmeiras – Barra Funda.

São oito plataformas, onde nem todas são utilizada. Mas há ainda algumas plataformas escondidas, o que revelam a antiga estação presente no local, a Roosevelt (antiga Estação do Norte).

Consultado o site Estações Ferroviárias é possível ver que a estação do Norte foi aberta pela E. F. do Norte em 1875, ao lado da estação Brás da São Paulo Railway. A primeira estação da ferrovia era provisória e funcionou em testes feitos antes da abertura da linha ao público. Após uma reforma geral que mudou toda a estrutura do prédio nos anos 1940, seu nome foi alterado por decreto de 15/9/1945 para Estação Roosevelt, em homenagem ao presidente americano morto nesse ano.

Em 1994, a CPTM assumiu a administração dos trens e requalificou a estação. Foi construída uma cobertura que abrange as plataformas da ex-Central e ex-Santos-Jundiaí e, após o aperfeiçoamento do local, o nome Roosevelt deixou oficialmente de ser usado, e a estação passou a ser chamada de Brás.

Quase todas as paradas que tinha cobertura simples, ganharam a cobertura superior. Mas há algumas plataformas escondidas em uma área não operacional, ou seja, que não estão abertas aos passageiros.

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O local serve como estacionamento aos colaboradores da CPTM.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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