A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM teve sua criação autorizada pela Lei nº 7.861, de 28 de maio de 1992, segundo a qual a nova companhia deveria assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em substituição à CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos (Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo STU/SP) e à FEPASA – Ferrovia Paulista S/A, de forma a assegurar a continuidade e melhoria dos serviços. Em 1996, a operadora passa a operar efetivamente as atuais linhas 8 e 9, totalizando cinco linhas em operação.
A partir de 2022, as linhas 8 e 9 passaram a ser geridas pela iniciativa privada. De acordo com o site Plamburb, levando em conta investimentos em frota, estações e prolongamentos, foram R$ 9 bilhões, aproximadamente nos últimos 26 anos enquanto a CPTM esteve à frente das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
O ano de 2024 poderá ser decisivo para a operadora, com leilão previstos de quatro de suas cinco linhas restantes. Em fevereiro está previsto o edital de licitação do trem intercidades, que prevê a Linha 7 no mesmo pacote. Recentemente, o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a falar da concessão das linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM.
Durante participação no Fórum Político XP, o governador citou que deve conceder as Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade no ano que vem. “E também o leilão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM. Então, de maneira geral, esse é o plano para 2024.”
Se os planos do governador derem certo, restará apenas a Linha 10-Turquesa, prevista para ser concedida em 2025.