O Metrô de São Paulo informou que montou um plano de contingência para operar parte das linhas nesta terça-feira, 28 de novembro de 2023, dia de greve dos metroviários.
Segundo a assessoria da operadora, os seguintes trechos estavam operando:
- Linha 1-Azul: de Tiradentes a Ana Rosa;
- Linha 2-Verde: de Alto do Ipiranga a Clinicas;
- Linha 3-Vermelha: de Bresser a Santa Cecilia;
Já o monotrilho da Linha 15-Prata permanecia com operação paralisada.
Entenda os motivos da greve
O sindicato dos Metroviários convocou a paralisação contra o plano de concessão das linhas, anunciado pela gestão do Governador Tarcísio de Freitas.
Em seu site, a categoria afirma que a gestão estadual está “assediando” os trabalhadores. “Hoje, 27/11, véspera da greve unificada contra a privatização da água, do saneamento, dos transportes, contra o corte de verbas da educação e a demissão de trabalhadores, o governador Tarcísio e o Metrô estão assediando os trabalhadores, violando o direito de greve. Enviando declarações e matérias que dizem que a greve é abusiva e ilegal. Ameaçando os trabalhadores de punição, inclusive, individualmente. Anunciando o deslocamento de 4 mil policiais militares para as linhas de metrô e trem. E agora enviando a todos os trabalhadores por e-mail uma lista de nomes convocados a trabalhar”.
Já o Governo do Estado, por meio de nota, diz que se trata de uma “greve abusiva e política dos sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp deve deixar mais de 4,6 milhões de passageiros sem acesso ao transporte sobre trilhos e provocar perdas de mais de R$ 60 milhões ao comércio nesta terça-feira (28).”