Há alguns anos, o local onde está sendo construído o pátio da Linha 6- Laranja era uma pedreira, desativada nos anos 80. A chamada “Prainha da Brasilândia”, cedeu lugar as obras do futuro cérebro do eixo metroviário que vai partir da zona norte de São Paulo até a região da Liberdade.
Em um breve histórica do projeto, vimos as obras do meio de transportes sendo iniciadas em 2015 pelo antigo concessionário, o Move São Paulo, mas após a operação Lava a Jato, o grupo não conseguiu financiamento para tocar as obras.
Em 2020 o grupo espanhol Acciona assinou contrato com o governo estadual, após caducidade com o primeiro grupo. Formou portanto a concessionária Linha Uni, com propósito especifico de construir e operar o novo eixo de transportes de massa.
Para drenar toda a água que existia no local, foi preciso bombear esse volume com destinação a galerias pluviais existentes. Esse processo precisou até de validação do DAEE: Departamento de Águas e Energia Elétrica.
O Pátio
O local fica no extremo norte da capital paulista, chamado de Sítio Morro Grande, e deve receber estacionamento para a frota de 22 trens, além de bloco de manutenção, almoxarifado, cabines de sistema de energia, e o CCO Centro de Operações Operacionais da Linha 6-Laranja.
O cérebro da Linha 6 está no Pátio Morro Grande por que o local deve abrigar uma série de departamentos indispensáveis para o funcionamento de uma linha metroviária.
No local, devem ser feitas as manutenções dos 22 novos trens que devem transportar mais de 600 mil passageiros por dia. As composições devem ser produzidas pela Alstom em Taubaté.
A construção não está apenas na superfície. Há uma espécie de duto que corta todo o pátio.
Confira o vídeo com as imagens do pátio em nosso canal no YouTube:
