O Metrô de São Paulo decidiu punir nove operadores de trem após paralisação surpresa no último dia 12 de outubro. Segundo comunicado do governo estadual, os serviços foram afetados em 49 estações, com interrupção total nas linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata e com restrição de velocidade na Linha 2-Verde. A companhia também avalia outros casos e não descarta novas punições.
Cinco funcionários foram demitidos, um foi suspenso por 29 dias e outros três, que contam com estabilidade sindical, suspensos sem remuneração para serem submetidos a inquérito perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que irá apurar a ocorrência de falta grave e decidir pela consequente demissão.
De acordo com o Estado, a decisão da operadora foi baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários.
O Metrô registrou mais de 30 evacuações de trem e 49 estações fechadas durante a paralisação de cerca de três horas. O Metrô diz que as punições determinadas nesta terça-feira (24) não estão relacionadas à greve dos metroviários no último dia 3.
O site procurou o Sindicado dos Metroviários e aguarda uma posição da entidade.