A greve no Metrô de São Paulo que ocorreria nesta semana, acabou sendo descartada. Durante assembleia ocorrida na semana passada, mais de 85% dos votantes decidiram unir as paralisações com outras categorias.
Uma nova assembleia deve ocorrer em 31/10 para “luta local e geral em defesa dos nossos companheiros, do transporte, saneamento e educação públicos”. Há um indicativo que a próxima paralisação poderá ser com as categorias da CPTM e Sabesp.
O movimento grevista ganhou força após a demissão de cinco funcionários da operadora, depois de uma paralisação surpresa no último feriado do dia 12 de outubro. Conforme a entidade, entre os desligados estão diretores do Sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade.
“Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos”, afirmou o grupo em uma publicação em seu site.
O sindicato promete “uma grande Assembleia, onde convocaremos a categoria para organizar a luta contra as demissões, privatizações e terceirizações.”
Já o Estado avalia que a decisão da operadora em demitir os trabalhadores foi baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ser implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários.