Durante uma assembleia tensa no Sindicato dos Metroviários, o grupo aprovou votação para decidir se entram ou não em greve no dia 31 de outubro. O resultado da votação deve sair nos próximos dias.
O movimento grevista ocorre após a demissão de cinco trabalhadores nesta semana. De acordo com a entidade, entre os desligados estão diretores do Sindicato, inclusive o vice-presidente da entidade.
“Entendemos que essa atitude intempestiva, arbitrária e antissindical é uma tentativa de enfraquecer uma categoria que está na linha de frente da luta contra o projeto do governador de privatizar todos os serviços públicos”, afirmou o grupo em uma publicação em seu site.
O sindicato promete “uma grande Assembleia, onde convocaremos a categoria para organizar a luta contra as demissões, privatizações e terceirizações.”
Já o Estado avalia que a decisão da operadora em demitir os trabalhadores foi baseada em provas compostas por imagens, áudios e relatórios que indicaram a conduta irregular dos nove profissionais. A direção da Companhia avaliou que a paralisação atendeu apenas a interesses privados e descumpriu a legislação por ter sido implementada sem aviso prévio e sem qualquer autorização neste sentido pela assembleia da categoria dos metroviários.