Europeus têm planos de triplicar o uso das ferrovias de alta velocidade até 2050. A German Rail (DB) apresentou uma proposta para uma “Rede Metropolitana” europeia estendida de 32.000 km para trilhos de alta velocidade.
Um estudo aponta que a participação do mercado ferroviário na Europa foi de apenas 7% em 2019 e cresce pouco desde 2000. Em um documento de discussão publicado em 2022, a DB estimou que apenas 75% do crescimento de tráfego necessário até 2030 poderia ser alcançado usando a existente rede ou linhas planejadas.
“Vários países, especialmente nas regiões orientais da Europa, estão inadequadamente conectados ou não estão conectados por linhas de alta velocidade, o que deixa muito do potencial de crescimento do tráfego inexplorado”, diz o relatório. “Do ponto de vista da demanda, parece que uma rede mais ampla é necessária para conectar efetivamente todas as regiões metropolitanas da União Europeia.”
O novo plano inclui a DB e nove operadoras europeias, e leva em consideração um modelo de demanda de viagens capaz de prever o crescimento natural do transporte, causada por mudanças na população e na renda e o impacto de tempos de viagem mais curtos fornecidos por uma rede ferroviária de alta velocidade mais extensa.
A proposta é desenvolver uma rede que conecte todas as 230 regiões metropolitanas da Europa com mais de 250.000 habitantes, que representam 60% da população da Europa, com pelo menos um serviço ferroviário de alta velocidade por hora.
Prevê ainda a construção de 21.000 km de infraestrutura de alta velocidade para operação em até 300 km/h. A Alemanha sozinha expandiria sua rede de alta velocidade para cerca de 6.000 km, de 1.571 km hoje, enquanto a Polônia aumentaria de 224 km atualmente para 2.760 km
“É possível triplicar o tráfego de alta velocidade na Europa”, diz Michael Peterson, membro do conselho do DB para transporte de passageiros de longa distância. “Se houver infraestrutura, milhões de pessoas no continente se beneficiarão de conexões atraentes e tempos de viagem mais curtos. Os países ferroviários da Europa Central e Ocidental e ainda mais do Sul e Leste da Europa se beneficiam disso em particular. De acordo com nossos cálculos e simulações, há tempos de viagem atraentes em rotas completamente novas e através de novos centros de transporte ferroviário.”
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