Em 2019, o governo do estado anunciou o fim do projeto da Linha 18-Bronze do metrô por meio de um monotrilho, que ligaria as cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo.
No lugar, anunciou o chamado “BRT ABC”, sistema de transporte por ônibus que seria mais barato que o monotrilho, cerca de R$ 800 milhões contra os R$ 4 bilhões do primeiro, mas que deve custar mais caro do que o que foi anunciado, tanto para o passageiro, quanto para os cofres públicos. Já passou para R$ 920 milhões, segundo o G1.
Segundo o site MetrôCPTM, a indenização pelo fim da Linha 18-Bronze pode chegar a R$ 516 milhões, segundo laudo. Tudo porque houve rompimento de contrato de uma linha metroviária já contratada, e a gestão de João Doria decidiu que seria construído um corredor de ônibus de menor capacidade no lugar. O monotrilho levaria 340 mil passageiros/dia, enquanto o BRT levará 170 mil.
O BRT ainda deve ser desconectado da tarifa integral do sistema metroferroviário, ao contrário do que seria o monotrilho. Em outras palavras, o passageiro pagaria hoje R$ 4,40 se embarcasse em alguma estação da Linha 18 e teria acesso a toda a malha de mais de 300 km de trilhos na região metropolitana de São Paulo.
Nem tão rápido assim
A solução ônibus foi apresentada em 2019, e prometida para 2022. Mas segundo o G1, o corredor de ônibus deve ficar pronto só em 2024. As obras ainda não foram iniciadas em toda sua extensão, como por exemplo na cidade de São Paulo.