No começo de fevereiro, o tatuzão sul que escava o túnel da Linha 6-Laranja do metrô no sentido São Joaquim, chegava na futura estação Água Branca, que naquele momento estava 42,42% concluída.
As obras avançaram, e segundo o site da concessionária Linha Uni, as construções passaram da metade do estágio de obra, com 51,02% de conclusão
Ponto importante da Linha 6
As linhas 6-Laranja do metrô, 7-Rubi operada pela CPTM e 8-Diamante mantida pela ViaMobilidade no futuro devem ser integradas em uma nova estação que será construída.
O Governo do Estado de São Paulo publicou a licitação para o Trem InterCidades eixo norte, entre São Paulo e Campinas, além da concessão da Linha 7. Os documentos mostram diretrizes e obrigações que a futura operadora deverá executar.
Segundo o edital, “em uma etapa preliminar na Estação Água Branca, estão previstas intervenções de responsabilidade do poder concedente, que serão realizadas pela MRS, conforme convênio MRS/ CPTM”. Está a cargo da operadora de trem cargueiro a segregação da via férrea de carga e passageiro, que por sua vez viabiliza o Trem Expresso Barra Funda-Jundiaí-Campinas, que vai passar pela estação, sem paradas no local.
Já a segunda etapa, de responsabilidade da concessionária, articula o remanejamento das vias e construção de uma nova plataforma para a Linha 7 e uma nova estrutura subterrânea de operação da estação com o objetivo de atender 3 fluxos: a segregação do fluxo da área paga e não paga; a transposição entre os lados da estação; a transferência entre o serviço linha 7 e a Linha 6:
Alguns aspectos não ficaram claro como a responsabilidade da construção da plataforma da Linha 8 além do remanejamento de vias, já que os trilhos do atendimento que vem de Itapevi, conforme imagem acima, correm ao norte da parada, e devem ser realocados para a área da estação.
Operação da estação
O edital ainda fala sobre convênio e seus planos de trabalho de forma a definir áreas de convivência entre a concessionária, a ViaMobilidade 8-9 e a Linha Universidade para esta estação Água Branca e considerar aspectos de operação, manutenção e repartição de usos e custos de serviços nas áreas comuns. “Tal convênio deverá receber parecer do auditor independente e a não objeção do poder concedente. as formas de integração de passageiros entre os serviços de transporte nesta estação, serão definidos pelo poder concedente”.