A empresa que propôs construir um trem bala entre Rio de Janeiro e São Paulo se movimenta para conseguir recursos para colocar o projeto de pé.
Segundo publicação do jornal Metrópoles do jornalista Guilherme Amado, a TAV Brasil assinou quatro acordos de interesse comercial com investidores da China e da Espanha. A Alvarez & Marsal, empresa de consultoria, também está em negociação com a TAV para servir como consultora financeira.
Em fevereiro, o Governo Federal recebeu um pedido de instalação de um Trem de Alta Velocidade TAV, que ligaria São Paulo e Rio de Janeiro, notícia que pegou de surpresa todos que acompanham o noticiário de mobilidade, e talvez até próprio governo. Orçado em R$ 50 Bilhões, a operação poderia ocorrer em 2032, com início das desapropriações em 2030.
De acordo com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, em entrevista ao Globo, após o pedido ter recebido aval da agência, a empresa terá o prazo de até três anos para apresentar um projeto de engenharia e obter as licenças necessárias. Renna, entretanto, disse que o governo federal não tem interesse no projeto. “Não temos interesse em entrar em um projeto dessa magnitude no momento”.
A ANTT concedeu a autorização, no entanto, a proposta ainda está em fase incipiente. Não existe nem projeto de engenharia, de acordo com a reportagem.
Trajeto
Segundo publicações reveladas nas redes sociais, o caminho do TAV seria diferente do apresentando em 2010, e teria quatro paradas, sendo uma na Zona Norte de São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro:
Segundo revelou o site Metrô/CPTM, a maior parte do trajeto será em superfície, e nos trechos urbanos haverá túneis para minimizar o impacto para os moradores. O texto diz que apenas na Região Metropolitana de São Paulo são estudados três grandes trechos subterrâneos com 3,5 km (Áruja), 8,5 km (Guarulhos) e 20 km (São Paulo).
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