Um tipo de equipamento pouco visto pelos passageiros, mas que é indispensável para o funcionamento dos trens. As cabines seccionadoras são usadas pera seccionar e isolar um circuito. Sua função é para desenergizar as seções de um circuito, mantendo a carga em um nível razoável para que possa haver o manuseio do equipamento sem colocar em risco a segurança do operador.
Isso significa que, em caso de falhas ou serviços de manutenção, o trecho que precisa ser desligado para reparos é menor, o que gera menor impacto negativo e maior flexibilidade na operação dos trens metropolitanos.
A CPTM inaugurou entregou na semana passada a cabine seccionadora de tração de Itaquaquecetuba, próxima à estação de mesmo nome, na Linha 12-Safira.
A nova cabine recebeu investimentos de R$ 10,3 milhões, e faz parte de dois Contratos importantes para o sistema de suprimento atual de energia na CPTM: Siemens Norte-Sul (Linhas 7 e 10) e Siemens Leste (Linhas 11 e 12). O investimento total desses contratos gira em torno de R$ 418 milhões (em valores atuais). Entre os empreendimentos previstos nesses contratos estão reformas, modernizações e ampliações de subestações e cabines existentes, além da implantação de uma subestação nova (Dom Bosco, inaugurada em 2020) e de seis novas cabines seccionadoras (José Bonifácio, Capuava, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Utinga e Guapituba).
A cabine será operada remotamente, com todas as manobras, controle e supervisão realizadas via telecontrole 4G, gerenciadas do Centro de Controle Operacional da CPTM, no Brás.