Uma das estações de Metrô mais movimentadas do sistema paulistano deve ter áreas concedidas para a iniciativa privada. A Companhia deve conceder ao todo cinco espaços para exploração comercial, o que totaliza 30m², na estação Palmeiras-Barra Funda. Três serão na área paga e duas na área não paga.
O local conta com 134 mil entradas de passageiros por dia em média (números de abril de 2023). Serão permitidos a instalação de diversos tipos de comércios, como lanchonetes, bombonieres, loja de cosméticos, perfumes, acessórios, farmácia, calçados, vestuário, acessórios eletrônicos, telefonia, feira de livros, entre outros.
De acordo com a operadora, com as concessões de espaços comerciais, distribuídos em algumas das estações de maior movimento nas linhas 1,2,3 e 15, a Companhia do Metrô arrecadou em 2022 cerca de R$ 38 milhões.
Com os espaços somando aos números dos cinco shoppings e três terminais rodoviários, construídos em terrenos do Metrô e anexo às estações, os empregos ultrapassam a impressionante marca dos 34.000 empregos indiretos.
“O período da vigência é de 24 meses. Ele tem 3 meses de carência para fazer tramitação de projeto, instalação do espaço comercial, etc. Então ele começa a pagar a remuneração mensal após o fim dessa carência ou início da atividade comercial”, diz Guilherme Fernando Molina Ambrósio, coordenador de Projetos de Varejo e Inovação da Diretoria Comercial do Metrô, em entrevista ao Via Trolebus.
O logista poderá comercializar seus produtos em um horário bastante extenso. As estações do Metrô funcionam das 4h40 à meia-noite, período em que as lojas poderão atender ao passageiro. “La é isso, eu acho que é mais um benefício ainda para esse lojista, né? Porque ele pode operar durante toda a nossa operação comercial, então é um horário bem ampliado para ele maximizar suas vendas. E dentro de uma estação da Barra Funda que você tem fluxo durante o dia todo, né?”
Guilherme lembra que os espaços trazem mais comodidade ao usuário. “Eu acho que é mais opções que a gente tem para o passageiro, para ele poder usufruir no seu trajeto e resolver sua vida, comer alguma coisa, comprar uma lembrança, comprar um presente. Então é essa facilidade, que o passageiro pode resolver muitas coisas e pode até se alimentar no trajeto ao trabalho, ao médico…”
Há ainda os benefícios ao próprio Metrô. “A gente agrega o que a gente chama de receita não tarifária, esse recurso entra no caixa da companhia que ajuda com todo o seu custeio, como despesas de manutenção, operação etc.”, finaliza Guilherme.
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