As obras de instalação de um corredor de ônibus entre Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, estão com problemas por falta de pagamento a construtoras, de acordo com o G1.
O chamado BRT (Bus Rapid Transit) foi escolhido pelo Governo local no lugar do Veículo Leve sobre Trilhos, que teve parte da estrutura instalada além da aquisição de 40 trens.
Duas empresas terceirizadas estariam sem receber desde março deste ano, sendo que a soma do valor a ser recebido pelas empresas é de R$ 430 mil.
As organizações foram contratadas pelo Consórcio Construtor BRT para fornecer maquinários para a obra. A Sinfra – Secretaria de Infraestrutura-MT diz que está com os pagamentos ao Consórcio BRT em dia e que as relações comerciais da empresa com as terceirizadas é de responsabilidade do próprio Consórcio.
O governo de Mato Grosso defendeu que a troca de modal por questões técnicas e que o BRT seria mais barato. Já o prefeito de prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que a troca foi o maior escândalo de desperdício de dinheiro público da história de Mato Grosso.
O VLT custou até agora R$ 1,066 bilhão da União, enquanto o BRT custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, sem contar os R$ 200 milhões necessários para a compra de 54 ônibus articulados.
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